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Em um mundo cada vez mais globalizado, dominar o inglês tornou-se uma necessidade. Contudo, muitos não percebem que existem diferenças significativas entre o inglês britânico e o americano que vão muito além do sotaque.
Essas variações podem impactar desde uma simples conversa até negociações internacionais importantes.
Este guia abrangente irá desvendar todas as nuances entre essas duas principais variantes do inglês, fornecendo ferramentas práticas para que você navegue com confiança em qualquer contexto anglófono.
No ambiente corporativo, o uso inadequado de uma variante pode criar mal-entendidos custosos. Imagine enviar um e-mail para parceiros britânicos usando exclusivamente terminologia americana, ou vice-versa.
Embora não impeça a compreensão, pode demonstrar falta de atenção cultural e profissional.
Universidades e instituições de ensino frequentemente exigem consistência na variante escolhida. Além disso, compreender ambas as formas enriquece significativamente seu repertório cultural, permitindo maior apreciação de literatura, filmes, música e mídia de ambos os países.
Certas palavras possuem significados completamente diferentes entre as variantes. Por exemplo, “rubber” no Reino Unido significa borracha de apagar, mas nos EUA pode ter conotações muito diferentes. Conhecer essas nuances previne constrangimentos desnecessários.
O inglês britânico desenvolveu-se ao longo de mais de mil anos, incorporando influências do latim, francês normando, e línguas germânicas. Essa evolução lenta e orgânica resultou em uma língua rica em tradições e formalidades.
Quando os colonizadores chegaram à América no século XVII, levaram consigo o inglês da época. Isolado geograficamente e influenciado por imigrantes de diversas nacionalidades (alemães, holandeses, franceses, espanhóis), o inglês americano evoluiu de forma mais acelerada e prática.
Noah Webster, criador do dicionário americano, promoveu deliberadamente simplificações ortográficas no século XIX. Sua filosofia era tornar o inglês mais lógico e acessível, resultando nas diferenças ortográficas que conhecemos hoje.
-our vs -or
-ise vs -ize
-re vs -er
-ence vs -ense
Algumas palavras têm grafias completamente diferentes:
Para profissionais, é crucial manter consistência. Documentos misturando variantes podem parecer descuidados. Configure seu corretor ortográfico para a variante desejada e mantenha um glossário pessoal para termos específicos de sua área.
Britânico | Americano | Significado |
---|---|---|
car boot | trunk | porta-malas |
bonnet | hood | capô |
petrol | gas/gasoline | gasolina |
lorry | truck | caminhão |
underground/tube | subway | metrô |
lift | elevator | elevador |
Britânico | Americano | Significado |
---|---|---|
flat | apartment | apartamento |
ground floor | first floor | térreo |
first floor | second floor | primeiro andar |
loo/toilet | bathroom/restroom | banheiro |
tap | faucet | torneira |
bin | trash can | lixeira |
Britânico | Americano | Significado |
---|---|---|
biscuit | cookie | biscoito doce |
chips | french fries | batata frita |
crisps | chips | batata de pacote |
aubergine | eggplant | berinjela |
courgette | zucchini | abobrinha |
fizzy drink | soda/soft drink | refrigerante |
Área Médica:
Tecnologia:
Educação:
Inglês Americano: O “R” é sempre pronunciado claramente, especialmente no final das palavras.
Inglês Britânico: O “R” no final de palavras frequentemente não é pronunciado, criando um som mais “suave”.
Som “A”:
Som “O”:
Inglês Britânico: Maior variação tonal, com subidas e descidas mais pronunciadas. Tendência a terminar declarações com tom descendente mais acentuado.
Inglês Americano: Entonação mais “plana”, com menos variação tonal. Declarações frequentemente terminam com tom ligeiramente ascendente.
Present Perfect vs Simple Past:
Situações recentes com palavras como “just”, “already”, “yet”:
Experiências de vida:
Fins de semana:
Datas:
Esportes:
“Shall” vs “Will”:
“Have got” vs “Have”:
Britânico (DD/MM/YYYY):
Americano (MM/DD/YYYY):
Por extenso:
Ambos usam formato de 12 horas no dia a dia, mas:
Decimais:
Separadores de milhares:
Sistemas de medida:
Se trabalha com empresas americanas: Adote o inglês americano para demonstrar alinhamento cultural e facilitar a comunicação.
Se atua no mercado europeu: O inglês britânico pode ser mais apropriado, especialmente após o Brexit.
Em organizações internacionais: Muitas vezes não há preferência, mas mantenha consistência em todos os documentos.
Universidades americanas: Exigem inglês americano em trabalhos acadêmicos.
Universidades britânicas/europeias: Preferem inglês britânico.
Publicações científicas: Verifique as diretrizes da revista ou conferência.
TOEFL: Aceita ambas as variantes, mas os exemplos tendem ao americano.
IELTS: Desenvolvido no Reino Unido, mas aceita ambas as variantes.
Cambridge English: Aceita ambas, mas os materiais tendem ao britânico.
Para inglês americano:
Para inglês britânico:
Corretores ortográficos:
Aplicativos úteis:
Exercícios de escrita: Reescreva textos mudando de uma variante para outra.
Shadowing: Repita falas de filmes/séries para internalizar a pronúncia.
Diário bilíngue: Escreva sobre o mesmo tópico nas duas variantes.
Problema: Usar “colour” com “organize” na mesma frase.
Solução: Mantenha um checklist de palavras-chave para revisão.
Realidade: Ambas são igualmente válidas e corretas.
Dica: Adapte-se ao contexto, não imponha sua preferência.
Dentro dos EUA: Sotaques sulistas vs. nova-iorquinos diferem significativamente.
Dentro do Reino Unido: Inglês escocês, galês e irlandês têm particularidades.
Inglês Americano:
Inglês Britânico:
Plataformas gerais:
Especializados:
Gramáticas especializadas:
Livros de diferenças:
As diferenças entre o inglês britânico e americano são fascinantes reflexos das culturas que os moldaram. Longe de serem obstáculos, essas variações representam a riqueza e adaptabilidade da língua inglesa.
O segredo para o sucesso não está em dominar perfeitamente uma variante, mas em compreender ambas e saber quando aplicar cada uma. Em um mundo globalizado, a flexibilidade linguística é uma vantagem competitiva significativa.
Lembre-se: independentemente da variante escolhida, a clareza, precisão e consistência são sempre fundamentais. Com prática dedicada e exposição regular a ambas as formas, você desenvolverá naturalmente a capacidade de transitar entre elas conforme a necessidade.
O inglês é uma ponte para o mundo – conhecer suas diferentes “arquiteturas” apenas torna essa ponte mais sólida e versátil.
Próximos Passos Sugeridos:
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